

No dia 22 de fevereiro de 2022 a Associação de Escritores de Bragança Paulista comemora seu Jubileu de Pérola de fundação – trinta anos dedicados à literatura, à cultura e ao amor aos livros.
Porém a história da ASES começa alguns meses antes, quando aos 20 de junho de 1991 a escritora Lóla Prata, com o apoio do então Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, Edilberto Daólio, e do Professor Antonio Carlos de Almeida, à época Assessor Artístico e Cultural da Pró-Reitoria Comunitária da Universidade São Francisco, convidou escritores, poetas, jornalistas e outras pessoas ligadas às letras, por intermédio de meios locais de comunicação, para a concretização da ideia de uma associação de literatos da região.

Lóla Prata

Antonio Carlos de Almeida

Edilberto Daólio
Essa primeira reunião foi realizada no Salão Nobre Paulo Gino Cechettini, da Prefeitura Municipal de Bragança Paulista. Os escritores foram recepcionados por Edilberto Daólio e a seguir a Lóla Prata presidiu a reunião.

Abertura do primeiro livro de atas
A Associação de Escritores de Bragança Paulista - ASES
Ata de fundação da Ases:
Aos 20 de junho de 1991, no Salão Nobre “Paulo Gino Cechettini” da Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, encontraram-se vários escritores interessados em concretizar a ideia de uma associação de literatos da região. A convocação fora feita através dos meios de comunicação locais. O Professor Edilberto Daólio, Diretor do Departamento de Cultura, Esportes e Turismo desta Prefeitura recebeu os ilustres convidados e discorreu sobre os benefícios advindos da organização dos escritores; a cultura dos munícipes é representativa e merece incentivo municipal oficial. O Professor Antonio Carlos de Almeida, Assessor Artístico-cultural da Pró-Reitoria Comunitária da Universidade São Francisco ressaltou o propósito de sua área de atuação que seria o resgate da memória de poetas e prosadores já falecidos, cujas obras literárias merecem ser relembrados e valorizados nesta e nas futuras gerações de artistas da palavra. Seriam os patronos dos pretendentes ao ingresso na pretendida associação. Colocou à disposição o IFAN- Instituto Franciscano de Antropologia para pesquisas, oferecendo também apoio cultural para aprimoramento dos interessados. Pela Faculdade de Ciências e Letras de Bragança Paulista falou o Professor Adilson José Vieira, oferecendo a promoção de cursos de extensão universitária, como o de “Estilos Literários”, “Poesia”, etc. Enfim, falou Maria de Lourdes Prata Garcia, sócia-correspondente da Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos, que há algum tempo sentia o impulso de fundar uma agremiação de Escritores que se incentivassem mutuamente a desenvolver sues talentos na escrita. Ela explanou o Regimento Interno Provisório, que regerá os primeiros passos para a fundação oficial. Os escritores presentes usaram da palavra e apresentaram verbalmente seu currículo literário e pessoal. Para denominar a associação o Sr. René Zmekhol propôs: Academus, Casa Bragantina de Letras. O Sr. Nelmon José da Silva Júnior propôs: Casa do Escritor. As ideias permanecem até uma posterior escolha. O Sr. René Zmekhol discorreu sobre as pretensões do jornal “O Passaporte” que justamente hoje, 20 de junho, inicia seu percurso de informar e recrear os leitores e se abre aos que quiserem publicar seus trabalhos: o número 1- ano I- foi distribuído aos presentes. Fica fixado nesta ata nossos votos de uma vida de sucessos ao “O Passaporte”. Os convidados presentes assinaram a ficha de inscrição, o que lhes outorga o título de sócios-pioneiros; seus nomes e assinaturas enfecham o presente relatório. Após combinarmos a seleção de trabalhos para a primeira coletânea poética, foi ofertado o livro “Continuando” das autoras Lóla e Dith. Foram convidados os Escritores para um próximo encontro no dia 5 de julho de 1991. A poetisa Maria Júlia Salgueiro Lourenço, impossibilitada de comparecer a esta reunião, enviou-nos um “fax” parabenizando os idealizadores e confirmou sua adesão ao movimento literário iniciado hoje, em Bragança Paulista. Seguem-se a relação e assinatura dos presentes Sócios Pioneiros:
Edilberto Daólio
Antonio Carlos de Almeida
Maria de Lourdes Prata Garcia
Adilson José Vieira
Carmen Sylvia de Carvalho Penteado
Dilma Dentello
Edmilson Nogueira
Flávio Rodrigues
Henriette Effenberger
José Amicis Vasconcellos Diniz
José Eurípedes Lemos
Lúcia Helena Pugiali
Maria Dulce Naief Kattar Louro
Maria Júlia Sagueiro Lourenço
Nelmon José da Silva Júnior
Norberto de Moraes Alves
René Zmekhol
Rita Márcia Rossetti Ajudarte
Sérgio Prata Garcia.

Em pé da esquerda para a direita: Wadad Naief Kattar, Lúcia Paternost Sperandio, Flávio Rodrigues, Juracy Toricelli, Edilberto Daólio, Gentil Leme, René Zmekhol, Maria Luiza Raseira Arruda. Sentadas: Maria Siriani Del Nero, Apparecida Moreira Pereira, Lóla Prata, Henriette Effenberger e Maria Dulce Naief Kattar Louro.
Assista o documentário "Três décadas de Poesia na Cidade Poesia:
Produção: André Prata Garcia
Roteiro: Maria de Lourdes Prata Garcia (Lóla Prata)
Câmeras: Ricardo Pereira Becker, Pedro Menin Garcia, André Prata Garcia
Cenas da cidade: Pedro Menin Garcia, André Prata Garcia
Edição: André Prata Garcia
Pós-produção: Pedro Menin Garcia
Apresentadora: Fernanda Campos Costa
Atores: Cristhian Fernandes Lima, Larissa Garcia Alves, Fernanda Prata Garcia
Escritores entrevistados: Maria de Lourdes Prata Garcia (Lóla Prata), Henriette Effenberger, Sílvio Luiz Dejean, Maria Cristina Cacossi Capodeferro e Lyrss Cabral Buoso
