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O beco das brisas (2016)

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Nos tempos atuais, os adolescentes preferem encontrar-se diariamente no computador, emaranhados pelas redes virtuais. Mais seguro do que se arriscar sair à noite, com probabilidades de assaltos, comportamento visível nas grandes cidades.

Mas não foi sempre assim. A “turma” trazia noções de sociabilidade e análise da vida. Trocavam ideias sobre tudo, uma vez que vários tabus não se conversavam com os pais; os amigos instruíam-se.

O BECO DAS BRISAS foi escrito numa tarde de muita inspiração, em Caldas Novas, Goiás, em 1999, razão pela qual a visão de diversão juvenil era outra: cinema, namoro nas festinhas do colégio, a vontade de possuir um computador, o futebol no campinho do bairro, a gíria da época. O nome do meu bairro periférico caldasnovense é Parque das Brisas, de onde admiro o vaivém de um grupo que se encontra quase toda noite no reduto predileto.

Romance infantojuvenil, agrega ingredientes comuns à moçada: o convívio, com grande influência na formação do caráter de seus aficionados, os estudos levados ou não a sério, as paixonites agudas e imprevistas, a pobreza rejeitada, a escolha do futuro, tragédias familiares...

O tempo e o progresso tecnológico avançaram com muita velocidade, conquistando os jovens e as crianças e quando vi, o teor do romance em questão havia sido abafado pelas interessantes e desafiadoras novidades, tornando-se “antigo”. Aquela “inocência” relativa dos personagens desapareceu, para dar lugar à liberdade e libertinagem nas relações dos adolescentes, aceitas hoje em dia (estamos publicando em 2014).

Firmo aqui, conservando o texto, a sociedade jovem da década de 90. Servirá para confronto histórico posteriormente, nos dando o veredito de evolução ou involução. Boa leitura!

contato com a escritora pelo WhatsApp 11.99882-0770

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